Músicas-chiclete

19:38

"O poder que algumas músicas têm de se fixar na nossa mente já foi explicado por cientistas. É o efeito chiclete."
- Fonte: digitei no Google e ele me deu essa definição.

Oi gente!

Hoje eu resolvi falar sobre uma coisa que não sei dizer se é boa ou não, acho que dependerá do seu ponto de vista e da sua paciência haha.
Semana passada, assisti a um vídeo da Jout Jout em que ela comentava sobre algumas canções do Justin Bieber, e que por elas estarem tão boas, elas ficaram na cabeça da Jout Jout por horas. E, particularmente, me identifiquei muito com aquele vídeo (principalmente porque a música que ela citou, ficou na minha mente por horas e sim, me pegava dando uns passinhos pela casa).

Eu me vejo em muitas situações engraçadas envolvendo músicas chicletes (e não necessariamente elas são ''boas''). Mas tenho 3 principais. A primeira é quando a música pertence a um artista que não curto muito. Porque eu crio uma série de diálogos mentais comigo mesma. Imagine a cena:

Situação I: V
ocê tá lá no seu quarto, acabou de sair do chuveiro, foi se arrumar, se olhou no espelho e mandou um "E pra escandalizar/Dar a volta por cima/Não vou parar, até te ver pi-ran-do...", com direito a carão e coreografia. 
De repente você para e pensa:
"- Mas caramba, por que raios eu estou cantando Bang? Eu não gosto de Anitta!"
E você sente uma pequena vergonha interna. Mas se recompõe... e continua dançando Bang quando ninguém está te vendo.



Outra situação (II) é, quando você é pega cantarolando alguma música de um estilo diferente ao que as pessoas sabem que você curte. Eu sempre fui aquela '''''''''chata''''''''' que prefere Rock a qualquer outro estilo musical e fazia questão que todos soubessem disso. E aí se eu deixava escapar um "Lua vai/Iluminar os pensamentos dela/Fala pra ela que sem ela eu não vivo/Viver sem ela é meu pior castigo...", sempre tinha alguém me ouvindo cantar (mesmo que eu não tenha notado a presença dela na hora), pra olhar no fundo dos meus olhos, checar a minha alma com aquele olhar acusador e que jogava na minha cara:
"Mas você não curte rock? Por que está cantando pagode?"
Bate aquele arrependimento momentâneo, você se sente uma rockeira bem bosta, olha para a pessoa... fazemos um dueto, afinal de contas, a música é tão chiclete que ela também começa a cantar porque me ouviu cantar.
P.S: música chiclete é transmissível.


Mas eu acho que das situações, a pior é essa (III):
Você ouve a música. Ela gruda na sua cabeça. Você tenta por diversas formas colocar outra canção pra substituir. Você está quase conseguindo esquecer a música, e então: ou PASSA UM CARRO NO OUTRO LADO DA RUA COM O SOM ESTOURANDO TOCANDO A MÚSICA QUE VOCÊ LUTOU PRA ESQUECER, ou ALGUÉM CANTA PERTO DE VOCÊ (!!!!!!!!!!)
E.
Isso.
É.
Uma.
Droga.

Eu lembro de ter ficado traumatizada com uma canção sertaneja (que me recuso a escrever aqui qual é, porque eu batalhei pra esquecer e não quero lembrar e sofrer de novo), e essa música me perseguia aonde quer que eu fosse. E se alguém dissesse uma palavra, automaticamente ela já vinha à minha mente e eu tava lá, cantando internamente. Isso é um sacoooooo!
Mas confesso que era divertido reclamar "- AI QUE MÚSICA CHATAAAAA, NÃO AGUENTO MAIS, ALGUÉM ME AJUDAAAA!" e voltava a cantar minutos depois inconscientemente, achando que havia esquecido. 
O que me consolava era saber que logo apareceria outra canção para ocupar meus ouvidos.

Enfim, quis compartilhar esse texto com vocês, porque são 01:40hs da manhã e eu estou aqui, sem sono, com "Pillowtalk - Zayn" na cabeça. Zayn, o ex-One Direction (aka boyband que critiquei horrores e que achei que nunca ouviria, mas cá estou eu pagando a língua).

A dica de hoje é: nunca cuspa nos seus fones de ouvido, porque uma hora você pode estar cantando e dançando Furacão 2000.

Tchauzinho!



COMPARTILHE ESTE POST

1 comentários

Seguidores

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *